Joacir, por ser o mais velho da turma e já familiarizado com as casas do meretrício, quis dar uma de bonzinho e compensar pelas peraltices que já tinha aprontado com os amigos, não só com o Tonhola no caso da bicicleta, mas com todos os demais. Para tanto, combinou de levá-los à zona.
A princípio Tonhola não queria ir, mas, pensou na gozação que enfrentaria depois entre eles, se fosse o único a ficar de fora, e acabou topando. Disse para a avó que iriam numa festa na casa de um menino da escola.
Na zona tinha uma boate com um letreiro iluminado na vertical destacando o nome: Tabaris. Passavam os garotos pela rua, com medo da polícia aparecer e terem de sair correndo dali, quando se aproximando da porta da boate, um corre corre aconteceu e muitos homens em disparada saíram apressados da boate. Os meninos voltaram para trás e correram até um ponto seguro, distante o bastante onde podiam respirar e observar de longe o que tinha acontecido. Souberam por um dos homens que vinha pela rua que um bêbado lá dentro tirou de uma faca e partiu para cima de outro, mas que foi contido a tempo pela turma do deixa disso e nada aconteceu. Só o susto. Os meninos foram embora e combinaram de voltar outro dia.
Aquela boate, nunca mais.
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