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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Turbilhão em desvanecimento

Há tempos não dou uma espiada por aqui. Correria de início de ano.
Só que agora o carnaval já passou. O que significa que o ano oficial de trabalho teve sua contagem iniciada. Vamos a ele.
Profissionalmente confesso que ando decepcionado com meus escritos.
E quem falou que escrever é profissão?
Eu até que gostaria de mergulhar nesse mundo das letras e viver em busca de um fôlego novo a cada palavra aprendida. Mas o tempo passa.
Talvez pensando nisso e por já ter ultrapassado a fase da meia idade, resolvi plantar algumas árvores para acompanhar mais de perto seus crescimentos e também ter mais motivos para refletir na cadeira de balanço ao entardecer, principalmente aos sábados.
A vida é dura. Sempre ouvi isso. Nunca deixei de ser otimista e nem deixarei por mais que a fivela me aperte o cinto.
Um fio de esperança sempre existirá. Os voos dos tucanos ou a algazarra do casal de enormes araras azuis no coqueiro frente à cadeira de balanço naqueles sábados me mostra isso.
É rico quem tem o privilégio dessa visão, agradeço por isso.
Ainda quero ver essas aves comendo os frutos das árvores que esse ano plantei.
As outras árvores que criei estão no prelo, são quatro, nenhuma resposta ainda me veio sobre seus destinos. Aguardemos.
Um turbilhão em desvanecimento se esvai e passa.