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domingo, 9 de fevereiro de 2014

Meu filho quer fazer arquitetura

Belo domingo de sol surge nessa manhã de fevereiro em Ituiutaba. Se fosse à beira mar diria que hoje vai dar praia. Pela janela da sala, onde me falta uma cortina, o sol impetuoso penetra autoritário causando reflexos em meus óculos puídos, que há tempos vem me dando o recado para voltar ao oftalmologista. Problema resolvido com uma leve mudança de posição, ou melhor, troquei de cadeira na mesa de oito lugares de madeira pau brasil que meu pai trouxe do Mato Grosso. Dia desses meu filho acariciou meu ego dizendo que vai fazer arquitetura. Passei a inventar mais ainda projetos malucos em minha mente. Desce daí. Acreditem que aos quatorze anos ele já ouviu da mãe de um colega de escola aquela babozeira que diziam ainda no meu tempo de faculdade, há trinta anos, que arquiteto é aquele cara que ficou no meio do caminho entre ser engenheiro e decorador. Ainda bem que muita coisa mudou de lá pra cá. Por exemplo, ele não vai ter que usar régua "T". Já imaginou?. A única vez que participei de uma "virada", coisa corrente entre os alunos de arquitetura, foi quando um professor de desenho técnico levou um tamborete para a sala e deu como tarefa fazer a perspectiva expandida do dito. Fomos para a faculdade de arquitetura da Católica, que tinha sala com pranchetas disponíveis e passamos a noite toda ouvindo rádio FM. Rádio Executiva de Goiânia. "Eu e você na madrugada" era o nome do programa e a radialista era uma mulher com uma voz melosa e deliciosa. Gilberto Gil tinha acabado de lançar a versão de "No woman no cry", música que tocava toda hora e nós ficávamos ob observando hipócritas. Foi uma noite dura de luta com uma prancheta, uma régua "T" e um par de esquadros enorme. Consegui realizar a tarefa em grupo com os demais colegas. Nunca mais ousei a projetar. A vida deu-me obras. Tornei-me engenheiro de campo e passei a dar vida aos sonhos dos arquitetos. Muitos projetos que ajudei a realizar me orgulho, outros nem tanto. Farei obras por toda a vida.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Os criadores de avestruzes

Dois amigos que nem se quer visitavam fazendas resolveram montar uma criação de avestruzes iludidos que foram por uma propaganda enganosa que envolveu muita gente por toda a região, o final não poderia ter sido outro, deu merda e sobrou ovo e avestruzes por todo lado. Ainda se estivessem na Austrália.

O Escritor Fantasma - Roman Polanski

O Escritor Fantasma. Um filme daqueles que não deixa a gente se afastar da poltrona. Belo filme sobre os podres do poder. Mais um de Roman Polanski, um gênio do cinema.