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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O peru que eu quero

O peru que eu quero,
é só o peru que eu quero.
Não é um peru qualquer.
É só o peru que eu quero.
Um peru.
Só um peru.
O peru que eu quero.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Aparecido

O Aparecido apareceu.
Aparecido era motorista quando moramos numa fazenda no Córrego Arantes. Foi dos meus 10 meses de vida até os 5 anos.
Tenho poucas lembranças daquele tempo.
Ele disse que ajudou meus pais a zelar de mim e dos meus irmãos.
Será um prazer conhecê-lo depois de tanto tempo.

É Natal!

É Natal!
Para muitos 2011 foi um ano bom, para outros nem tanto.
Para mim foi um ano de afirmação.
Muita paz espero nesse Natal e final de ano.
As projeções para 2012 são animadoras.

Feliz Natal e um próspero ano novo!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Lago em Ituiutaba

Cartão Postal Sonhado

Nasce um lago em minha cidade.
Certamente será um belo lago.
Algumas casas terão suas águas
lambendo seus quintais.
Alguns ambientalistas o questionam:
mais quente,
mais úmido,
mais mosquitos.
Mais o que será que o lago trará?
Hoje é apenas um buraco no vazio.
Amanhã poderá ter a vida
que nos lugares onde há água, vibra.
Poderá ser um centro de diversão e lazer.
Certamente será um cartão postal.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Metas do Plano Nacional de Cultura

http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2011/12/Vers%C3%A3o_Final_MetasPNC.pdf

53 Metas do Plano Nacional de Cultura a serem implantadas até 2020

Padre Daniel Lima - prazer em conhecer

2011 foi um ano histórico para a poesia mundial.
O ganhador do Nobel de Literatura foi um poeta sueco de 80 anos: Tomas Tranströmer de Estocolmo. Na apresentação do vencedor foi dito que sua poesia "nos apresenta uma nova forma de ver a realidade através de suas imagens condensadas e translúcidas". Foi uma surpresa para muitos a sua indicação. Ele já foi traduzido para mais de 50 idiomas, mas ainda não tem livros publicados no Brasil.
E agora, no final do ano, uma nova surpresa para nós brasileiros, o vencedor do prêmio literário da Biblioteca Nacional foi um poeta pernanbucano de 95 anos. O Padre Daniel Lima que ganhou o prêmio com o seu primeiro e único livro publicado "Poemas".
Ele é de Timbaúba/PE, foi pároco em Nazaré da Mata e professor de filosofia em universidades do Recife. Segundo amigos ele tem 27 livros inéditos, a metade de filosofia.
Indagado por uma repórter que por telefone o informou sobre o prêmio ele ficou surpreso e disse o que entende por poesia:

" É uma espécie de vômito da beleza. A gente tem necessidade de soltar a beleza que percebeu do universo, o impulso irresistível de restituir a beleza vista por nós ao mundo a que ela pertence".

É muito bom conhecer um senhor com essa idade, com essa lucidez, dando uma definição tão bonita sobre poesia: devolver ao mundo a beleza que vimos em forma de poesia. É fantástico!

Ele também falou bonito sobre aquela sensação gostosa que os poetas sentem depois do poema pronto, que às vezes fica tão bom que parece que não foi ele que fez, foi alguém, alguma força, transcendeu:

"Depois que escrevo os poemas sinto que transcendi a mim mesmo, não fui eu, foi alguém que gostaria de ser eu. Eu sou meio besta, doido, acho que com o tempo ficarei ajuizado".

"Fico arrasado pela beleza que consegui apanhar na palavra que é tão pobre".

Creio que como a maioria, não conheço o Padre Daniel Lima, não conheço seus poemas, mas sei que o seu livro foi escolhido por unanimidade.

Padre Daniel Lima, uma descoberta da poesia brasileira.

Muitíssimo prazer em conhecer.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Próximo livro - Magnífico Azul - Sinopse com os títulos

Magnífico Azul

SINOPSE

Paralelas que cortam uma

Sete-copas. Numa

Tela em Movimento ele viu umas

Palavras que Dançam, enquanto isso um

Clone que deu

O Duro do Nobre viu quando

Passou um Sorriso que havia recebido uma

Lição Amarga por ter rasgado o

Retrato da Mulata, não chegou a ser um

Crime Passional, afinal

Vida Não É Só Dor e ficou por alguns momentos

Fora de Sintonia, afinal,

De Fato foram os

Desvios porque são os

Tempos Tensos e... sem

Referências Caiu na

Gula, novamente era uma

Mesa Oito como fora

O Início porque

Não Podem os Sonhos se Perder na Bruma e era uma

Nobre Causa do Pranto. Um

Reencontro o fez abrir os

Olhos pois

Hoje é quarta-feira, pensou e partiu à procura de

Pequenos Negócios, quem sabe vender

Caranguejo, ou jogar tudo pro alto e dizer:

Eu Busco Cachoeiras, levo uns amigos que não querem aparecer, uns

Anônimos mas que querem partilhar comigo o

Magnífico Azul. Ora deixe disso e

Sacode a Poeira, deixe pra lá esse

Bloqueio do Verbo e também esse

Paladar Cigano, admire o

Poema Natural e siga por aqueles

Tortuosos Caminhos, talvez por lá encontre a

Sayonara e se não a encontrar é porque

Mãe é Mãe, de qualquer forma desejo de coração que você se cure

E Seja Feliz, deixe de lado esses

Termos Bucólicos, Saboreie uma

Goiabada, não se incomode com

O Atraso do Beija-flor, convide a

Luzia e a Amiga Maria e diga-lhes contente:

Busquemos o Amor e também que continuará sempre

Esperando uma Esperança, quem sabe aquela

Secretária que há tempos vem dizendo aos amigos

Quero me Encontrar. Lembrou das

Ferrugens que o

Zelador de Carros não conseguiu remover. Voltou os pensamentos para aquela linda

Face Morena que tem um parente com o

Rabo Preso, mas que não importa, deixa pra lá, ah! o amor

Sublime Sentimento Universal. Um sujeito rude cantarolou um

Canto sem Encanto que o trouxe de volta à realidade, era um

Bêbado, que havia cumprido pena por

Cárcere Privado, caiu nas garras de um juiz que mesmo sendo de uma

Linha Clara, na profissão era linha dura e não teve

Múltipla Escolha, nessa ocasião foi uma

Queda da Saparia, todos juntos, ouviu um grito de longe:

Acorda Mané, era a

Rosana, uma amiga antiga, certo dia confidenciou:

Eu a Vi Chorando, ela é amiga da

Laurinda que se foi tão nova.

Máscaras caíram por todos os lados, parecia estar vivendo um

Sonho Estranho e não era nada disso, era apenas

O Jogador que lhe fez um convite e disse em voz firme:

Tristeza Não deixe pra lá seu

Inferno Astral e admire o que está à sua frente, veja:

Que Vida! Fez um esforço e o que viu foram alguns pássaros

Entubados, imaginou em seus cantos

Poesias, sentiu que dera um tremendo

Vacilo não quis fazer parte daquele

Êxodo Urbano. Procurou novamente

O Brilho de Uma Estrela e depois algum

Descanso, deu

Um Tempo na Tristeza, passou por algumas

Situações Estranhas que rapidinho se apagaram na memória quando se viu diante de uma garotinha,

A Contadora de Rugas, não pensou duas vezes, virou

Remetente Compulsivo, aquela garotinha era um

Pássaro Preso em sua

Janela de Dúvidas, sentiu uma tremenda vontade de fazer

Desenhos na Areia como fazia em criança.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Pagode da Morena

Foi no Guará II, cidade satélite de Brasília, num bairro simples onde alugamos uma casa para servir de alojamento do pessoal da administração, apontador, almoxarife, encarregados, acho que seis ao todo moraram lá.
No final do expediente, geralmente uma vez por semana, fazíamos um churrasquinho acompanhado por um belo pagode. Como um dos chefes da turma eu ia para dar apoio moral, e, adorava. Um dos Carlos da turma, eram dois, tocava pandeiro muito bem e puxava o coro, compramos zabumba e reco-reco, os outros rascunhávamos algum acompanhamento. Quanto mais cerveja, melhor ficava o acompanhamento.
A obra naquela época era no plano piloto, bem no centro da cidade. Num belo dia conheceram umas meninas no ônibus de volta para casa e elas aceitaram o convite para participar da festinha.
Eram umas cinco colegas. Uma delas ficará para sempre em nossa memória. Não era a mais bonita nem a mais atraente. Mas dançava. Ah! como dançava. Ela fechava o pagode em torno dela. Ia para o centro da sala enquanto em volta todos admiravam e cantavam e tocavam. A menina conseguia com a maior naturalidade mexer o corpo todo com uma harmonia encantadora. Nunca mais vi ninguém dançando daquele jeito.
Conheci uma rádio só de pagode e me veio na lembrança essa garota.
Bons tempos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Adestrador de Cães

Todos os dias pela manhã o adestrador passa conduzindo aquele boxer branco.
Um dia o esperei: tenho duas cadelas dessa raça com essa mesma cor, assim branca com manchas marrom num dos olhos, são mãe e filha e a mais nova está exatamente no primeiro cio, cruzando com esse varão daria uma bela ninhada, você já reparou que tem uma marca de ração que a foto no saco é um desses, pois é, é exatamente a cara da mãe, que se chama Bruna, a filha é a Vice, não quero que a Bruna crie mais, já está velha, agora é a vez da Vice, acho muito bonita a musculatura forte desses cães e também sua agilidade, a Vice já está pulando da minha altura.
O adestrador disse que não é recomendável o cruzamento no primeiro cio, quem sabe no segundo conseguimos juntá-los, ficou de avisar os donos do macho, estou sempre por aqui, espero que até lá esteja também, mesmo que já tenha concluído o adestramento desse cão, passe por aqui com qualquer outro cão, por falar nisso, o intervalo entre os cios é de 6 meses, ou seja, lá para o final de maio ela poderá cruzar, depois aproveitou e fez sua propaganda, disse que adestra com responsabilidade, que o cão fica em boas mãos, é especializado, consegue em qualquer que seja a raça, obediência, guarda e segurança, anti-envenenamento, agility e game-dog e também passeios anti-stress. Tá dado o recado.

Ela toca berrante

Ela toca berrante.
Está de botas longas cor marrom até o joelho, veste um short jeans muito curto, mostrando tudo da parte grossa das pernas, e uma blusa de malha preta top. Protege-se na sombra de um chapéu de boiadeiro, colocado de forma elegante no alto da testa. Claro que a fivela do cinto que lhe aperta é grande e de prata.
Passou caminhando muito rápido rumo ao centro da cidade com aquele berrante enorme sobre o ombro. Um destaque.
Parou na esquina da avenida porque pouco mais abaixo na rua transversal ela viu uma comitiva de estivadores que lhe fizeram fiu fiu. Não se deu por ofendida, parou, empunhou o berrante como um bom vaqueiro e fez todos ouvirem calados. Tocou bem.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cortesia

Visitei minhas influências:
Adélia, Clarice, Cecília,
Carlos, Manuel, Pablo,
Fernando, Vinícius,
o alagoano Graciliano
e o mineiro Guimarães,
que é Rosa.
Esses últimos são prosa.
Foi só uma visitinha rápida.

Buscas

Se a chave é a alegria,
onde andará o meu sorriso?

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Novo livro

Passados mais de três anos da publicação do meu primeiro livro "Alcaçuz e Anis" e que até hoje não teve a divulgação que merecia. Continuarei acreditando que foi por isso que não vendeu nada. Penso em publicar meu segundo livro.
Preparei três, à disposição das editoras.
Dessa vez não posso arcar com despesas por minha conta, a condição atual não me permite. Busco parcerias.
Esparramei alguns contatos com o endereço de busca dos mesmos aos agentes e editoras.
Estão no mesadoeditor.com

São eles:
- contos - Lago Místico
- poesias - Magnífico Azul
- infanto/juvenil - As Travessuras de Tonhola

Saudações!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

As Travessuras de Tonhola

Acabo de inserir no www.mesadoeditor.com.br o meu livro de contos infanto/juvenis sobre o nosso amigo Tonhola.

A sinopse do livro:

E assim Tonhola veio ao mundo, antes de ir para a escola, assustou a vizinhança na rua, entrou pelo cano, foi ao circo pela primeira vez e depois ao cinema, passou alguns dias na casa do tio, de volta quebrou as telhas do galinheiro e quase se machuca, não satisfeito partiu ao meio a tela do quintal que separava um outro galinheiro, estragou a torta da noiva, foi estudar e nas férias passou alguns dias numa fazenda inesquecível, de volta à cidade na saída da escola mudou o caminho da volta e viu prostitutas semi-nuas por cima do muro, já em casa se empanturrou de bolachas, estragou uma bicicleta nova do filho do vizinho e se ralou todo e depois apanhou dos colegas no futebol de pilhas porque era muito ruim no jogo e ainda deixou fôlego para muitos outros episódios.

domingo, 30 de outubro de 2011

O Pan de Guadalajara

Último domingo de outubro. Mais tarde tem futebol.
Ontem assisti o futsal do meu filho, jogaram mal, perderam por 5x2.
Não tive ânimo para caminhar pela manhã; minhas cadelas aguardam no quintal; minha esposa zela da casa e das coisas; meu filho joga videogame na televisão.
Ouço música caipira, Rio Negro e Solimões; agora que entendi que são dois rios da Amazônia, anh! ranh! Música sertaneja é assim mesmo, a gente ouve mas não presta atenção, afinal, a dupla creio que é do Paraná mas tem nomes de rios do norte; tem um deles que é baixinho e feio pra caramba mas cantam muito, são bons.
Fiz uma faxina nuns papéis velhos, procurando um documento que por sinal não encontrei, a maioria contas pagas e juntei uns quilos de lixo. Encontrei um título de capitalização do meu pai feito a alguns anos, vale a pesquisa, quem sabe.
Pelos jogos Pan-Americanos em Guadalajara no México assisti o chocolate que Cuba deu no Brasil nos últimos dias dos jogos. Eles simplesmente fizeram 18 ouros no Atletismo, 8 no Boxe, 6 no judô e atropelaram o Brasil que vinha numa disputa bonita medalha a medalha. Mesmo assim o Brasil fez bonito e terminou em terceiro na colocação geral com 47 ouros, onze a menos que os cubanos. Esse resultado projeta para os Jogos Olímpicos de Londres ano que vem a melhor apresentação da nação tupiniquim na história dos jogos. Já com os olhos em 2016 no Rio.
Surpresa dos jogos foi a Record anunciar antecipadamente a transmissão exclusiva dos Jogos Pan-Americanos de 2019. Não se assuste não, prezado leitor, é isso mesmo: de 2019. Nem se sabe ainda em que país será disputado e já se sabe qual emissora terá os direitos exclusivos de transmissão. Algo de podre cheira no ar. Ou será o poder da fé.
Sou a favor de acabar com a exclusividade em transmissões de eventos desse porte.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Prudência e Bom Senso

A mente do ser humano é algo mesmo fantástico.
Num momento ela age de uma forma tão meiga, branda e benevolente, amiga. No outro imediatamente após, pode se tornar totalmente o oposto dadas as circunstâncias. Basta um pouco de reflexão e a certeza que existia antes, vai-se.

Engana-se quem acha que completamente conhece o outro.

Tem algo de nobre em aceitar nas pessoas as mudanças radicais de atitudes sem guardar ressentimentos, por mais que tais mudanças nos atinjam, numa primeira instância. Com o passar do tempo, acabamos entendendo e aceitando que em sua maioria essas mudanças repentinas acabam sendo para melhor.

É com atitudes assim que as pessoas se mostram melhor. O caráter vem à tona. E caráter, a gente traz do berço.

Um ciclo a menos deixou de ser aberto entre essas pessoas, um carma deixou de ser criado. Quando um ciclo é aberto, cria-se um carma entre as pessoas envolvidas e esse carma acaba atraindo um fluxo de energia negativa que só termina quando o esse ciclo é completamente fechado. Vi isso numa reportagem uma vez sobre uma tribo do sul da Argentina.

A vida é um abrir e fechar ciclos.

Por isso os momentos de fraquezas são perigosos. Eles nos levam a tomar atitudes impensadas e acabamos abrindo ciclos difíceis de serem fechados.
Cabe aí uma palavra feia: discernimento. Que nada mais é do que ser prudente. Pensar bem antes de tomar uma decisão.
A julgar pela palavra também feia, prudente, o melhor presidente dos que o Brasil já teve deveria ter sido o Presidente Prudente de Morais, o terceiro da República.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mesa do Editor

Registro o cadastro anual no www.mesadoeditor.com

Lá estão dois trabalhos à vista de editores e agentes literários:

- "Lago Místico" - contos

- "Magnífico Azul" - poemas

sábado, 15 de outubro de 2011

Um dia dos bichos

O gato caminha solene,
para, vira e olha pra cima.
O cavalo imponente, pasta,
levanta o pescoço e olha do lado.
O porco não olha para lado nenhum,
fuça e se chafurda.
Um cachorro dá o alarme,
corre, late forte
e é seguido pelos outros,
pode ter visto algum rato.
Lá nos fundos as galinhas ciscam
e vigiam os pintinhos
que aprendem a ciscar,
outra galinha canta firme
avisando que acaba de botar
e vigia os ovos do esperto teiú.
Mais à frente um bando de galinhas
pula e foge assustado,
deve ser alguma cascavel.
No pasto ao lado os carneiros
em sombras de mangueiras
se empanturram com o capim
triturado e esparramado no cocho.
Uma família de micos aparece barulhenta
saltando pelos galhos,
desce pelo abacateiro
e vai direto à cerca do curral
saborear pedaços de bananas
ali deixados com carinho.
Um bando de araras barulhento
se acampa nos coqueiros altos.
Um casal de tucanos exuberantes
voa só para embelezar a paisagem.
Pássaros não são vistos nas árvores,
mas o canto sim,
é ouvido em sintonia.
As vacas vão chegando no tempo certo
para a ordenha e também
fazer a festa dos bezerros.
que aguardam amontoados
no piquete ao lado.
Durante a ordenha
tudo vai se acalmando.
É final do dia.

Testes

É um teste a cada dia.
Força.
Acho que ainda tenho
e entusiasmo nunca me faltou.
As crises duram,
mas passam.
A minha,
parece que durará por toda a vida.
Mas a vida segue
e me renovo a cada manhã.

Guanandi

A semente do guanandi
parece uma gabiroba.
Seu tronco é grosso
e a casca também,
por isso os índios
deram-lhe o nome jacareúba,
costas de jacaré,
na língua deles.
Sua madeira é de lei,
vira móveis, tetos, pisos
e até embarcações.
É essa a árvore da montanha
que deu um galho
e uma folha
e uma flor
e um ninho
e um ovo
e um pássaro
e uma pena
e uma pluma
ai, ai, ai que amor de pluma.
Ai, ai, ai que amor de árvore.
Salve a jacareúba.

Sem comentários

Sem comentários.
Tá bom se não quer comentar não comente.
Mas depois não vá se arrepender.
A vida é cheia de vai e voltas
e recado é recado.
Ah! E cavalo dado não se olha os dentes.
Onde será que enfiei meu grampeador.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pudim do Wolne

Mãe o que vai nesse pudim? Vai leite condensado, vai leite de vaca, vai ovos, açúcar e água pra fazer a calda, mas o leite condensado tem que ser de latinha porque aquele de caixinha é mais ralo e fica muito mole o pudim. Agora entendo porque aqui nunca falta desse doce, é barato e o Wolne adora, cá pra nós, é muito bom mesmo, uma tentação que dá vontade de repetir sempre. Ontem a vasilha estava cheia e hoje com esse tantinho, sim mas não foi ele que comeu tudo não, teve visita aqui e eles comeram um pouco, ah sim. Quando faço uma dessas e fica só pra ele dura a semana toda na geladeira, o doce chega até a ficar mais duro por cima.

sábado, 1 de outubro de 2011

Chapéu Panamá

Um senhor aposentado com mais de oitenta anos saiu de casa naquele dia disposto a comprar um chapéu novo, porem não tinha dinheiro, mas foi assim mesmo confiando no seu talento, na loja fez brincadeiras com as atendentes e conquistou a simpatia delas, ele já era conhecido por ali, pois passava sempre por aquela avenida arrastando seu passo lento, a moça que o atendeu encheu o balcão com vários modelos, indicou com o dedo outros expostos numa estante de vidro, ele experimentou alguns e acabou ficando com um chapéu de palha tipo panamá, um modelo muito requisitado por sua beleza e durabilidade e saiu feliz pois conseguiu realizar o negócio com sua lábia e simpatia informando que um sobrinho seu que recebia e administrava o seu benefício efetuaria o pagamento, só foi procurar o sobrinho no outro dia pela manhã, com o chapéu na cabeça e todo cheio de razão: fiz um compromisso para tal dia e preciso de tantos dinheiros, mas como, baseado em quê o senhor foi fazer uma doideira dessas, ora, baseado no meu dinheiro, que dinheiro, será que o senhor até hoje ainda não entendeu que o seu benefício não dá nem para pagar a acompanhante que zela do senhor, que o restante venho pagando desde que o senhor voltou pra cá e agora o senhor ainda faz compras fiado contando com um dinheiro que não tem, e quem é esse doido que vendeu fiado para o senhor, o mesmo que vende pra você, mas só me faltava essa mesmo, eu não compro fiado em lugar nenhum então esse mesmo vendedor que não me vende fiado vai pagar essa conta, o senhor não entende a situação está difícil, é complicado, o dinheiro que entra mal dá para a comida e ainda estou arcando com as contas de água e luz e farmácia, não temos dinheiro para esses seus rompantes de arrogância, vê se toma tenência e não faça mais isso, e que loja foi essa, aquela onde era a filial da sapataria, sim sei, agora entra aí no carro que vou te levar em casa e o senhor veio a pé numa distância dessas, quer ir ao banheiro, um copo d’água, não, então vamos e porque o senhor está com essa roupa suja, é porque trabalhei, sim mas podia ter trocado e colocado pelo menos uma camisa limpa, deixa pra lá, e a chave da casa, tá no bolso, então vamos embora.

Obs: essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com fatos da realidade terá sido mera coincidência.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Caminhoneiro


Eu quero ser é motorista. Ninguém tirava aquilo da cabeça dele. O cara queria e pronto. Ainda que sua mãe desesperasse que seu pai fosse contra e seus irmãos nem se fala. Nada adiantava para tirar do sujeito aquela obsessão. Ele mal havia saído do seu dever de prestar contas com o serviço militar obrigatório e ainda sem completar os estudos como toda sua família queria, ele se virou sozinho e conseguiu se inscrever no curso para habilitação em veículos de carga.

O curso não era barato e seu pai, sem saída, deve que ajudá-lo, mesmo que a contra gosto. Habilitado, pôs-se à procura de emprego. Não foi muito tempo. Algumas empresas preferem motoristas mais jovens e acabou sendo contratado. No início as viagens eram curtas, voltava todos os dias para casa. Com o passar do tempo, foi se aperfeiçoando e conquistando a confiança dos patrões. Foi convidado para uma primeira viagem mais longa, uma semana na estrada. Não parou mais. Aquilo lhe era fascinante. Quanto mais longe, quanto mais lugares novos conhecia, mais ele se identificava com a profissão. Seu lar era a estrada.

Pra ele não tinha tempo ruim, estrada ruim, nada. Tinha fôlego para qualquer parada. Não enjeitava empreitada por pior que parecesse. Pra ele era tudo diversão e o possante era seu companheiro de guerra. Zelava do caminhão com capricho, até mais do que se fosse seu, exagerava.

Numa de suas viagens, seu coração balançou pela primeira vez por uma caboclinha do interior. Passou a ter preferência por um trecho de viagens e aquilo chamou a atenção dos patrões. Alguma coisa ele deve de ter arrumado por aquelas bandas, pensaram.

Noutra viagem, longe de casa e da caboclinha, envolveu-se numa confusão numa festa levado por outros motoristas brigões e acabou preso. A notícia chegou na empresa como uma bomba. Fulano está preso em tal lugar. Caminhão parado, carga atrasada, tudo errado. Gastos com um representante que teve que ir até o tal lugar para soltá-lo, mais despesas e dificuldades para soltá-lo, o desembolso foi maior que o esperado. Pouco adiantaram as explicações de que fora vítima. Teve o boletim carimbado pela primeira vez. Seus pais nada entenderam, confiavam no filho, afinal, não havia precedentes.

De volta, ficou muito chateado com a repreensão que tivera. Pensou pela primeira vez, com muita força, em ter seu próprio possante, pegar a caboclinha e fugir para um lugar distante. Mas não comentou com ninguém seus planos. Falava com a caboclinha todos os dias lhe dando esperanças e enchendo cada vez mais o coração de paixão.

Algum tempo depois, já tinha o dinheiro para a entrada de um caminhão usado. O restante daria conta de pagar com o trabalho do próprio caminhão. Não pensou duas vezes. A visão de viver com a caboclinha o cegava para outros assuntos menores. Pediu demissão na empresa, juntou o acerto com suas economias e comprou o dito. Seus pais quando viram o caminhão na porta de casa ficaram assustados. Deram apoio ao filho que no outro dia partiu cedo, vazio.

Não quis avisar a caboclinha, queria fazer surpresa. Chegando à cidade, o telefone dela não atendia. Procurou nos lugares onde a conheciam e ficou sabendo que ela havia ficado noiva no final de semana com um moço estudante da capital, colega de infância dela. Aquilo o matou um pouco. Não chegou a vê-la. A família sabia do namorico e tratou de escondê-la, estava proibida de sair de casa sem o acompanhamento de alguém.

Foi para um bar no final do dia e começou a beber para refrescar as ideias e tentar encontrar uma solução. Não acreditava que aquilo estivesse acontecendo. Por várias vezes tentou ligar para a caboclinha e nada. Tentou mandar recados e nada. Ele só sabia de uma coisa, não ia desistir assim tão fácil. Precisava vê-la, ouvir de sua própria boca que tudo tinha acabado que era tudo uma ilusão que aqueles telefonemas longos e adoráveis era um sonho bonito que tinha acabado.

Passou aquela noite na boleia do caminhão. Acordou com a cabeça cheia, zonzo. Deu por si. Pegou o celular, ainda tinha um pouco de carga na bateria, tentou ligar, tocou várias vezes até cair na caixa de mensagens e nada, outra vez e nada, e nada. Desistiu. Passou na porta da casa dela devagar. Seguiu viagem com o caminhão vazio rumo a lugar nenhum.

O Chapa

Foram vários os empregos que ele passou. Trabalhador de serviços braçais é assim mesmo, vive mudando de emprego. Num deles. Uma obra de casas populares, estava tudo certinho, com carteira assinada e tudo, era bem relacionado e querido por todos, um sujeito divertido e trabalhador, muito forte fisicamente. Ele estava separado da esposa. Apreensivo. Ficara definido na justiça que ele teria que pagar tanto de seu salário mensalmente de pensão alimentícia dos filhos. Não era todo mês que ele dava conta do depósito e por isso dizia aos companheiros para o acobertarem em caso dos homens aparecerem para levá-lo. Naquela obra ele não chegou a ser recolhido.

A obra terminou, depois passou por vários trabalhos avulsos, inclusive alguns que fez na zona rural. Acabou trabalhando de “chapa” numa empresa de fertilizantes. Carga e descarga de caminhões. Durou algum tempo.

Com a estabilidade no trabalho, até voltou a conviver com a esposa e os filhos pequenos sobre o mesmo teto.

Tudo ia bem até que num dia de empolgação bebeu demais com os colegas num bar e chegou em casa com a cara cheia. A esposa brava, primeiro pela demora e depois de vê-lo, por causa da bebida, fez com que ele tivesse uma reação inesperada. Saiu de casa soltando fumaça pelas ventas, numa moto usada que havia acabado de comprar, envolveu-se num acidente com um carro e morreu na hora.

Pau-de-sebo

São as circunstâncias. Cada um faz o que pode Quem não pode se sacode e pede emprestado ao vizinho. Por isso boa vizinhança é sempre bem-vinda. Não adianta maltratar hoje, ser hostil, com quem poderá ser-lhe útil outro dia. As pessoas são assim mesmo, faz parte da natureza do ser humano. Quando se precisa de alguém, fazemos de um tudo por aquela pessoa, bajulamos até. Caso contrário, desdenhamos. Quer um exemplo: um sujeito todos os dias se sentava na escadaria da igreja para ver o movimento na praça e também arriscar achar algum caridoso que lhe atirasse alguma moeda no boné surrado esparramado no chão. Foi assim, um dia, por outro, por uma semana, até que o pároco se zangou e correu com ele dali. Tá certo que é a casa de Deus, mas abuso não pode. A maioria das igrejas de hoje estão cercadas por grades reforçadas. São protegidas a sete chaves as coisas de Deus. E o padre quis lá saber a religião do dito cujo. Estava incomodando e pronto, retirado, não incomoda mais e que vá incomodar em outro canto. E que assim seja em nome do Pai.

Vez ou outra vou à missa. Confesso que ando meio afastado.

Em época de quermesse a igreja fica movimentada. Os fiéis reaproximam, o leiloeiro engorda os cofres da paróquia com as prendas e oferendas. Além do leilão em festa religiosa também tem fartura de comidas e bebidas e brincadeiras as mais diversas, do coelhinho entre as casinhas em círculo, à pescaria de oferendas, a criançada adora. Tem também o correio elegante, as donzelas se aprontam para os rapazes e vice-versa. O padre comemora os ganhos no final de cada dia. Esse ano dará para seguir com a reforma da igreja, comemora entre os fiéis mais próximos. O conjunto musical da paróquia alegra as noites de festa, tá certo que não é lá essas coisas, mas acaba sendo melhor que som mecânico.

Festa da padroeira da cidade é uma festa tradicional que acontece todos os anos durante os ventos de agosto. No meu tempo tinha um tal de pau-de-cebo. Uma nota, geralmente a de maior valor em circulação era fixada no topo do pau, que era breado de sebo de vaca, por isso o nome, ficava todo escorregadio. O sujeito que conseguisse subir no pau até o topo pegava o dinheiro e ficava com ele. Era divertido, poucos tentavam, mas sempre algum espertinho conseguia e levava a grana sob os aplausos da platéia.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Justino, o bancário.

Justino abraçou a profissão de bancário por ironia do destino. Seu sonho era fazer medicina. Um dia, ainda cursava o secundário, surgiu um concurso para bancário e acabou sendo aprovado. Foi convidado a iniciar carreira numa cidadezinha do interior. Não teve escolha.
Lá ficando, formou família, casou-se com uma moça de família de políticos na região.
Além de política seus sogros também são fazendeiros, possuidores de uma pequena gleba que receberam de herança. Era uma família tradicional e faziam questão em manter os costumes e nisso nosso amigo não se enquadrava. Teve dificuldades para conseguir a aprovação do casamento por não ser do povoado. Fez inimigos também pois a moça tinha vários pretendentes. Deu de ombros.
Passados alguns anos, filhos foram nascendo e ele acabou aceito pela comunidade, agora Justino está para se aposentar. O que para muitos é uma alegria, para ele é um misto de alegria e pavor. Como sua única profissão na vida foi a de bancário, só em pensar no que fazer depois de aposentado, entra em desespero pois não sabe fazer outra coisa, ainda mais em se tratando da lida na roça. Coitado. Uma vida inteira ainda pela frente e já se sente um inútil.

Querer

Eu quero.
Quero aquele querer.
Livre.
Aberto e solidário.
Amigo.
Quero dividir também.
O mais que posso,
minha alegria,
meus sonhos,
meus planos.
Quero paz nos ombros às segundas pela manhã.
Quero seguir ligado
na simplicidade do nada.
Sendo.
Sendo lembrado,
amado, odiado... lido!

sábado, 13 de agosto de 2011

28 anos engenheirando.

Em 23 de agosto de 2011 completei 28 anos de formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Goiás.
Alguns metros quadrados ajudei a erguer nesses anos.
Passou rápido.
Hoje tenho 51 anos, um filho que vai completar 12 e uma esposa que amo a cada dia um pouco mais que envelhecemos juntos.
Tenho disposição para trabalhar o tempo que o destino me permitir ter forças para continuar de pé.
Construir é um prazer.
Construir com qualidade é um prazer maior ainda.
Quando se gosta do que faz o trabalho vira diversão.
Escrever é um enorme prazer.
Escrever com qualidade é um prazer maior que enorme e isso só é possível quando se eterniza aquilo que escrevemos.
Escrever é pura diversão!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Assalto à Loja Xavier

A Loja Xavier foi assaltada.
Arrombada pelos fundos,
como das outras vezes.
Levaram aparelhos telefônicos,
mais de cem
e outras bugingangas.
É muito risco.
Parece tão pouco
o fruto do furto.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tio Silvio no sítio

Querido Tio Silvio, quero parabenizá-lo por sua "aposentadoria". Agora de dedicação exclusiva ao sítio.
Não preciso dizer isso mas conte sempre conosco.
Estaremos aí qualquer fim de semana desses par desfrutar da paz e beleza do seu sítio, principalmente do meu cantinho preferido, o redódromo. Dessa vez levaremos meus pais.
Estou vendo que as coisas por aí andam caminhando para em breve a família estar toda reunida em Uberlândia e fico imaginando a Tia Maria Inez a correr atrás das netas.
Um abraço forte a todos e saudações Vascaínas e Bovêtas.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Meu filho em Brasília

Meu filho irá hoje para Brasília, pela primeira vez.
Irá de ônibus com a tia Gislene, a Gigi.
Ele está que não cabe em si de contente. Viajar nas férias. Tudo de bom. Passear.
Viagens são sempre inesquecíveis, nessa idade então.
Ele visitará minha irmã Vânia, que aliás, está preparando as malas para voltar para nossa cidade depois de uns bons anos morando em nossa Capital Federal.
Ontem o time dele o Botafogo fez um amistoso no futsal contra o Beira-Rio. Fui lá levá-lo. Tomaram de 3x0, mas o jogo foi bom, o resultado é o de menos.
Mês que vem terá início o campeonato de futsal, que já está se tornando tradição, nas categorias pré-mirim, mirim e infantil em nossa cidade. A garotada espera ansiosa.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Zezeca Motos na rede social

Iniciamos página da Zezeca Motos, nossa revenda da Moto Traxx da Amazônia no Facebook e no Orkut.
Quem está na chuva é para se molhar.
Divulgaremos os produtos da Traxx da melhor maneira.
O Departamento de Marketing da Traxx é excelente.
Saiu a garota propaganda Ivete Sangalo e entrou o craque Ronaldinho Gaúcho com campanha que iniciou-se sábado agora dia 16 e irá até novembro. Tomara que alcance os resultados esperados.
A Traxx, empresa do grupo China South Industries Group, um dos maiores fabricantes de motos do mundo, tem fábrica no Brasil em Manaus desde janeiro de 2008.
Atualmente fabrica em Manaus os modelos: Star, Sky, Work, Joto e Fly.
Além desses cinco modelos, completam o mix da Traxx o quadriciclo Montez e a E-Bike Vico, um ciclomotor elétrico.

Julho, mês das férias.

Julho, mês das férias.
Meu filho quer viajar.
Minha mulher brincou comigo se eu não queria me mudar para Santos. Praia e tudo mais. Ela tem um tio que mora lá há anos.
Fiz aquela cara de...
Lutei tanto para fixar raízes aqui em minha cidade. Tá certo que ando comendo o pão que o diabo amassou, e por mais que eu me esforce isso interfere em nosso relacionamento, mas não quero sair daqui. Sou teimoso. Ela é forte em suportar minha teimosia.
Tenho tido mais tempo para ficar comigo. Preciso disso.
Ontem fui buscar meu filho no treino e o treinador pediu para eu não deixar que ele se afaste da equipe porque o tão esperado campeonato da categoria terá início mês que vem. Não quero que ele se afaste, nem sei porque surgiu tal assunto. Meu filho tem tudo para ser um craque. Tem pedigree. Gosto de vê-lo jogar e ontem assisti o final do treino e estavam ensaiando jogadas. Algo raro para a idade porque exige muita concentração, muita dedicação. Esse, entendo como um dos pontos fortes do treinador atual, o Chiquinho do Botafogo.
O Chiquinho também me disse animado que o campo de futebol que a prefeitura cedeu já está com o terreno preparado e eles querem começar a ocupá-lo em breve. Sobre o gramado, eles, o Luizinho e o Gilson, que administram o Botafogo, tentarão ganhar a grama para plantar em regime de mutirão. Será o centro de treinamento do Botafogo, que ainda não tem sede própria.
Por falar nisso, comenta-se a possibilidade da parceria entre a prefeitura e o Boa dar certo para a administração do Ipê Country Clube. Cinco campos de futebol seriam construídos para treinamento de futebol.
Ituiutaba merece um centro de treinamento bem estruturado para a preparação de futuros jogadores de futebol. A projeção do Boa, única equipe de Minas, disputando a Série B, pode ser forte aliada nessa conquista.
Ops: corrigido o nome do treinador, é Chiquinho, Luizinho é o treinador anterior.

sábado, 9 de julho de 2011

Versa

Minha cadelinha Versa não resistiu e morreu ontem à tarde.
Ficou a Vice. Acho que vou manter o nome dela para ajudar a lembrar da irmã que se foi tão precocemente.
Quando eu ia brincar com elas, a Versa sempre se aproximava primeiro querendo carinho. Era mais delicada.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Arquivo antigo

Achei umas músicas orquestradas num arquivo antigo. Boas lembranças.
Um tio octogenário chegou cambaleante, mas firme, andou um bocado até chegar aqui em meu escritório. Aquietou-se, tomou água, café, assuntou um pouco e pegou o caminho de volta feliz.
Não tive muito tempo de dar a atenção que ele pedia.
Meu filho ligou, a cadelinha Versa está prostrada há dois dias, não come nada, triste de dar dó, o assistente de veterinário foi vê-la, aplicou duas injeções e deu-lhe soro caseiro guela abaixo, disse que é virose, amanhã aplicará outra dose. Ficamos torcendo para que ela melhore. A irmã dela, a Vice está bem, toda serelepe.

"Alcaçuz e Anis"

Encomendei hoje mais alguns exemplares do livro "Alcaçuz e Anis", a título de cortesia.
Se a condição financeira permitisse eu o faria mais vezes, mas, por enquanto, vamos devagar com o andor.
Encomendei os exemplares por curiosidade porque inseri algumas modificações e também a foto deste autor.
Li uma matéria sobre um autor que publicou um livro e demorou doze anos para publicar o segundo. Chamam isso de síndrome do segundo livro. Será?
O meu foi publicado em 2008, portanto três anos, e ainda não consegui divulgá-lo como deveria.
Sei que devo publicar outros.
Aguardemos o desenrolar dos fatos.
Minha situação atual não me permite inspiração para escrever outros poemas, mas para ler os antigos já escritos, essa, nunca me faltará.
Se bem que a inspiração não manda recados. Ela surge do nada e o nada é sempre um ótimo motivo para um próximo poema.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Tucanos e Araras Azuis

A vida é dura.
Mas ao mesmo tempo, bela.
É bela nos seus mínimos detalhes. Aos olhos de quem vê, o nada pode ser fascinante.
As fases boas vêm e vão em ciclos. Cada uma deixa sua marca.
Colhemos os frutos de nossa história.
Aquele leite que derramou, já era.
Os filhos crescem. A barriga também. Os cabelos caem, mudam de cor. Envelhecer é uma arte.
Ao amanhecer de cada dia a esperança se renova e meu otimismo insiste em mostrar que estou no caminho certo, superando as quedas.
Da janela do meu quarto vejo os pássaros em festa na jabuticabeira do vizinho. Até tucanos e araras azuis aparecem por lá.
As três cadelas, minhas princesas, despertam o dia numa energia esplêndida. Isso me dá forças.
Por um pedaço de tempo esqueço que tenho que tomar remédios para controlar a saúde.
Tomo meu café reforçado em família e vou à luta.
Que seja leve o meu dia!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Biblioteca24h

Hoje comecei a seguir a Editora Biblioteca 24x7 no twitter.

@Biblioteca24h.

O meu twitter é @josejanuzzi.
E o meu facebook é meu nome de batismo.

Impossível ficar fora dessas engenhocas eletrônicas. Até meu filho de onze anos já criou página no facebook. Estou de olho nele.

"Alcaçuz e Anis"

Querido amigos.
Modifiquei um dos poemas do meu livro Alcaçuz e Anis. O Tentação Maluca. Ficou mais infanto.
Agora o livro está à venda na Livraria Cultura e sai até com foto do autor na contra-capa. É só acessar o site www.livrariacultura.com.br e digitar o nome do livro ou do autor.
Ou então clicar nesse endereço enorme aí:


e adquiri-lo pelos correios. Fácil não!

Espero que gostem.
Aguardo por seus manifestos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Um aniversário feliz

Minha esposa Ednair faz hoje 48 anos.
A metade ao meu lado.
Que bom.
Espero que ela suporte meus defeitos.
Os dela, eu dou conta.
Caminhamos de mãos dadas duas ou três vezes por semana.
Vamos à missa algumas vezes.
Acompanhamos o crescimento do nosso filho.
Enfrentamos de frente os problemas.
Aproveitamos ao máximo os momentos felizes.
Envelhecemos, juntos.

Pensão social para escritores

A Argentina discute para aprovação ainda esse ano uma lei que garanta uma pensão social para escritores acima de 60 anos e que tenham publicado pelo menos cinco livros.
Fui pensar com meus botões e vi que isso é assunto pra mais de metro.
É muito delicado isso e tem que ser muito bem discutido e avaliado para não se cometer injustiças e nem estimular os mais espertos.
Como se define um escritor?
Escritor não é profissão. Ainda.
Tem autor de autoajuda que publica dezenas de livros por ano.
Meu editor até recomendou que eu também pensasse em escrever sobre o tema.
Poesia não vende.

sábado, 23 de abril de 2011

Senha 559

Sexta-feira, último dia útil da semana e também do mês, dia de quitar compromissos fiscais. Mas aquele era especial, somente ele poderia resolvê-lo, pediu a um auxiliar que passasse no banco após o almoço e lhe retirasse uma senha para ir ao caixa, pedido atendido, alguns minutos antes do banco fechar, ele entrou se certificando antes que a senha 559 estava no bolso da camisa de mangas. Mal passou pela porta giratória de vidro, ficou surpreso, a agência ainda estava lotada, conferiu no painel informativo digital e sua senha ainda estava longe de ser atendida. Entrara em vigor uma lei estadual proibindo o uso do telefone celular no interior das agências bancárias, é pra acabar mesmo, pensou, e, sem falar com ninguém de fora da agência e tentar resolver outros assuntos, não tinha outro jeito a não ser esperar. Circulou entre os clientes, conheceu alguns, trocou comentários, a maioria reclamando da demora no atendimento, pensou em procurar o gerente e quem sabe, um atendimento especial, lembrou-se da última vez que tentara e desistiu depois de ver o gerente atendendo e uma meia dúzia de outros sentados aguardando a vez. Passados meia hora do horário de fechamento bancário e para piorar a situação, um dos funcionários, avisou em voz alta que o sistema bancário de informática estava fora do ar e que poderia demorar alguns minutos para voltar. Era o fim da picada, pensou, a chiadeira foi geral, alguns desistiram e foram embora. Em pleno Século XXI e ainda sujeitos a tais caprichos, mas aquilo não demorou muito e logo o sistema voltou ao normal, o que não era normal era o tanto de documentos que a maioria dos que estavam sendo atendidos levavam para resolver e demoravam tanto. Sem falar no número de caixas de atendimento que os clientes achavam insuficientes e reclamavam em silêncio; um dos caixas era para atender clientes especiais, mulheres grávidas ou com crianças no colo ou idosos ou deficientes físicos ou seja, daquele caixa podia desistir, os outros que sobravam demoravam demais; um dos caixas era só para atender quem tinha mais de três documentos, no seu caso era só um documento e a senha que pegara também era para um atendimento como a maioria dos clientes em espera. Ôpa! um fiozinho de esperança de sair mais cedo dali, três senhas foram chamadas em seguida e ninguém apareceu, certamente desistiram com a demora. Fazia calor e com a sala cheia o ar condicionado não tinha o efeito desejado, um senhor obeso passou mal e teve que ser atendido ali mesmo, chamaram a ambulância que não demorou muito, veio uma enfermeira loira robusta com os bombeiros e levaram o sujeito na maca diante os olhares curiosos. Olhou no relógio fixo da parede, duas horas se passaram, que perda de tempo, mas com a espera, a ira se vai porque dá tempo para pensar e acabar aceitando pois em nada adianta se irritar. O que importa mesmo é realmente resolver o motivo de ali estar, portanto, só resta mesmo aguardar sua vez. Pronto, senha 559 no painel, foi direto ao balcão, fez umas gracinha sem graça com o moço do caixa pra quebrar o gelo. Naquela altura o caixa já expressava um cansaço irritante, recebeu os papéis e colocou-os sobre o balcão, ainda sem lê-los deu umas golfadas numa garrafinha d'água que mantinha sobre a mesa, ajeitou rapidamente os dinheiros na gaveta do caixa, fechou-a rapidamente e foi ao atendimento. Verificou os papeis apresentados, certificou-se do propósito do cliente e infelizmente foi aí que sua situação piorou depois de tanto tempo de espera; um dos números do beneficiado da operação não conferia, tentaram de todas as formas e nada, até o telefone fixo da agência foi colocado à sua disposição para tentar consertar os dados, mas pelo adiantado da hora, talvez, nada conseguiram. O moço do caixa disse-lhe então que infelizmente nada podia fazer sobre o assunto e já com o dedo no botão chamando a nova senha pediu que voltasse na outra semana com os dados corretos e meio que levantou-se um pouco da cadeira apoiando os cotovelos no balcão e falou por cima do ombro do cliente olhando para os demais: próximo!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Encomenda

O pedido era somente para ela passar na loja e trazer a encomenda, mas no caminho, muitas coisas passam na cabeça de uma adolescente e daquela vez não fora diferente, ela ia totalmente distraída pelo caminho e tropeçou numa tábua na calçada, restos de obra, alguns peões a cortejaram sem muito exagero, ela pareceu gostar, encontrou com uma colega de escola que fez algum comentário sobre um trabalho que teriam que fazer juntas, disse que não havia esquecido mas que tinha pressa e tratariam daquilo depois, alguns minutos depois, chegou à loja, o pedido já estava prontamente empacotado, identificou-se, tomou posse, agradeceu e voltou ao que parecia ser direto para casa, ledo engano, alguns rapazes do colégio, mais velhos que ela e que tinham no carro a companhia de uma de suas amigas passaram e a convidaram para dar umas voltas e ela sem pensar atendeu ao pedido, que bestagem, ela nenhum pouco pensou no problema que havia se metido, os rapazes partiram em disparada, tinha latas de cervejas esparramadas no carro e o cheiro de cerveja derramada no banco de trás era forte, ela não bebia, ainda, insistiram para que ela bebesse também, principalmente sua amiga que àquela altura já estava alta e sorria sem parar, um dos garotos meteu a mão em suas pernas, ela tomou um susto e deu um salto no carro, só faltou gritar, resolveu experimentar a cerveja, achou horrível e cuspiu, aquilo irritou os rapazes, pra quê, insitaram o que dirigia a ir mais rápido e sair da cidade, entraram num descampado, desceram, a colega ria sem parar, ela não queria, disse que tinha que voltar, estava atrasada, sua mãe a esperava e que teria problemas, nada os fazia desistir naquela hora, beijaram sua amiga na boca, primeiro um, depois o outro e ela ficou espantada em ver aquilo e amiga aceitar e ainda continuar rindo, tentaram segurá-la, ela não deixou, tentaram beijá-la, ela não deixou, começou a chorar, percebeu o tamanho da encrenca, não sabia o que fazer, do nada, apareceu o filho de um fazendeiro dirigindo um trator, os rapazes se assustaram e saíram correndo deixando-a para trás, para seu alívio, o tratorista a levou para casa e explicou o ocorrido à mãe que perdoou a filha, que acabou ficando sem a encomenda esquecida no carro.

Cardápio

Ele chegou ao restaurante poucos minutos antes da hora marcada, escolheu a mesa e sentou-se de frente para a porta de entrada, pediu uma dose, aos poucos as demais mesas foram sendo ocupadas, alguns casais comportados saboreavam seus jantares, numa mesa mais ao fundo alguns rapazes do tipo brutalhões tatuados falavam muito alto e recebiam os olhares desaprovadores das mesas vizinhas mas pareciam não dar a mínima, numa outra mesa um senhor grisalho falava alto ao celular, também incomodando, incrível as pessoas não terem educação para usar o telefone em público, o garçom lhe trouxe outra dose, cada moça que passava a porta de entrada lhe causava apreensão, e o tempo passava e nada dela aparecer, ele tirou o celular do bolso, procurou um número no discador, mas desistiu e não fez a ligação, bebeu aquela dose bem mais rápido e pediu outra, indagado, disse que esperava alguém e que faria o pedido depois, foi atendido, notou que alguns casais haviam terminado seus jantares, certamente alguma coisa devia ter acontecido para ela não aparecer daquele jeito, mas ele não sabia o quê e nem imaginava, com o efeito das doses, começou a demonstrar irritação, olhou feio por cima do ombro para os quatro brutalhões que falavam e davam gargalhadas sem parar, mas eles não pereceberam e continuaram se divertindo, ele pediu outra dose de forma grosseira ao garçom que o atendeu com rapidez, mas percebeu a alteração no tom da voz do cliente e alertou o chefe ao voltar ao balcão, ficaram de olho, mas de nada adiantou, o cliente nervoso e bêbado foi ao banheiro, passou pelos quatro rapazes e os encarou de frente, caçoaram dele, que passou devagar, continuaram rindo, na volta do banheiro sacou de uma arma e atirou nos quatro rapazes com a rapidez e a coragem do efeito do álcool, para surpresa de todos, não saiu correndo, guardou a arma, sentou-se e calmamente pediu o cardápio.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Par ou ímpar

Ano par é ano par.

Nasci num dia par, num mês par, num ano par, numa década par e num século par.
O que não significa nada, só parecem mais bonitos os números lado a lado nos documentos.

Oito do oito de sessenta.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Carolina

Graciele querida prima, parabéns pelo nascimento da filhinha Carolina.
O Fernando deve estar se derretendo todo de contente.
Agora são duas princesas: Mariana e Carolina.
Belos nomes a despertar elogios dos poetas e canções dos compositores.
Saudações também aos avós, meus queridos tios, Silvio e Maria Inez.
Minha saudosa avó Maria Ricarda, se aqui estivesse, certamente teria dito: "haja coberta de lã".
Um forte abraço a todos.
Sejam muito felizes!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Político

É meu dever não me furtar

ao propósito das massas.

É meu direito o manifesto

contra as teias das máfias.

— Então, por que me calo?

Magnífico Azul


Vejo-te de manhã, aos domingos,

de vestido azul.

Impõe-se. Magnífica.

Vai ao encontro religioso semanal

se alimentar de fé.

Aprendeu assim quando criança,

e segue, mesmo sem entender direito.

Certamente assim também passará aos seus.

Magnífica você fica

numa manhã de domingo

de vestido azul.

Pequenos Negócios

“Lava-se tênis e tira-se o chulé!”

— É mole!

Eh! Vila Velha!

10.02.1999

Olhos

Olhos que buscam

Olhos que sentem

Olhos que sofrem

Olhos que choram

Olhos que comandam

Olhos que brilham

No mais humilde pestanejar

Olhos que denunciam

Com total cumplicidade

Os sentimentos mais profundos

Que os corações tentam esconder

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Brilho de uma Estrela

Procuro uma estrela

Que tenha um brilho diferente

Dessas que andam por aí

Exibindo-se em qualquer escuridão

Pássaro Preso

Alpiste para aquele cantor

que alegra nossas manhãs.

É tão bonito o seu canto

que tenho vontade de soltá-lo.

Remetente Compulsivo

Remetente Compulsivo

Todos os dias

o destinatário

buscava notícias naquela caixinha de metal

em vão...

De tanto esperar,

desesperou-se

e virou remetente compulsivo.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Instantes de sabedoria

A vida é cheia de surpresas. Quando mais achamos que conhecemos as pessoas, mais surpresos ficamos com suas reações, ainda mais quando o motivo é fútil. Às vezes, por uma besteira qualquer, cria-se um fosso profundo entre o relacionamento. Isso acontece sempre quando a besteira, parece que é besteira, para apenas uma das partes.
Mas, como tudo na vida, é só dar um tempo que aquele buraco se fecha, aos poucos, assim como a escuridão, que só aos poucos vai ficando clara após apagada a luz. Li isso em Guimarães Rosa, só que ele escreveu de uma forma bem mais bonita, é claro.
Situações desagradáveis que passamos pela vida, quando sabemos enfrentá-las com prudência e determinação, vão se acumulando naquele caderninho que guardamos desde que nascemos e sempre que surgem situações semelhantes sabemos como superá-las de forma menos traumática. Isso se chama sabedoria. Com o tempo vamos nos tornando sábios.
Por isso é sempre bom pensar bem antes da reação desenfreada, da imprudência.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Dois mil e onze!

2011!
Foi-se o meio século de vida.
- A vida começa aos cinquenta!
Ouvi isso também aos quarenta. E tenho vivido. E muito bem, obrigado!
Ainda teimo em divulgar meu primeiro livro publicado: Alcaçuz e Anis.
Meu único filho fará doze anos e minha esposa terá pela frente o último período como diretora de escola estadual, espero.
Esse ano promete.
Minha cidade cresce como nunca.
O Bôa estará pela primeira vez disputando a Série B do campeonato brasileiro de futebol e por isso sairá a construção do estádio municipal. Torço para que seja uma bela obra, um cartão postal.
O aeroporto local poderá novamente ter vôos regulares.
O Campus do Pontal da UFU Universidade Federal de Uberlândia começará a funcionar em suas próprias instalações.
O IFTM - Instituto Federal de Ciências e Tecnologia do Triângulo Mineiro, antigo CEFET, já funciona em prédio novo.
O Instituto ainda aguarda o acesso asfaltado que a Prefeitura promete realizar em breve.
Enquanto isso, a fachada do saudoso Cine Capitólio continua escondida por uma loja de utilidades, alguns barracões antigos demolidos no centro ainda exibem seus entulhos, o verde dos jardins públicos cresceu muito e esconde as plantas miúdas que ali estão para serem expostas e a praça central Getúlio Vargas está varrendo as folhas para ser reinaugurada, de preferência sem o caixote na esquina.
É! 2011 promete!