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domingo, 6 de junho de 2010

Novos Tempos

Crescimento econômico, carteiras assinadas, novas empresas, novas escolas.
O sujeito mora num barraco, mas tem antena parabólica no telhado de telhinha ondulada, televisão de tantas polegadas, geladeira nova e econômica, forno de microondas, torradeira elétrica, celular com mais de um chip (para aproveitar as promoções), máquina de lavar roupas, aparelho de videogames para as crianças. A maioria tudo ali parceladinho nos diversos carnês que agora ele pode e dá conta de pagar em dia, pois goza de emprego fixo e carteira assinada na empreiteira cuja obra ainda vai demorar tantos meses e com chances de não ir embora da cidade, estão falando lá no canteiro que ela deverá dar início a outra obra.
Ele sabe que precisa manter tudo em dia para não sujar o nome que está inscrito e aguarda na fila para a aquisição da casa própria, a esperança é grande e dessa vez tudo leva a crer que a tão sonhada casa sairá.
A cesta básica, que a empreiteira dá aos trabalhadores que não faltam ao trabalho, ajuda muito e, domingo sim, domingo não, tem feira no supermercado novo, que foi ampliado e reinaugurado, com caixas a perder de vista como se fosse em cidade grande. No carrinho, conforme as horas extras do período anterior, dá até para levar para casa um chocolatesinho a mais, uma bebida de dose de preferência um vinho tinto, coisa de granfino, e também para a esposa escolher o perfume preferido e os cremes e demais cosméticos que antes, só nos sonhos.
São novos tempos. Tempos de esperança. Tempos de certeza de uma vida melhor a cada dia.
Os meninos todos na escola e os menores em tempo integral, o que dá tempo para a esposa participar das reuniões no centro social do bairro e aprender uma nova profissão como costurar e bordar e mais tarde também, quem sabe, contribuir para o aumento da renda familiar.
Tomara que dure essa onda positiva de otimismo, que as pessoas melhorem suas rendas, sua escolaridade e, consequentemente, seu nível social.
É o que esperamos.

Uma fria manhã de domingo

Acordo nessa fria manhã de domingo do mês de junho.
Logo ali, depois da curva, a estrada me convida para uma viagem sem rumo, sem pressa de voltar.
Que nada, fico por aqui mesmo,
preso aos compromissos do início da semana.
Depois de um belo café com leite e pão com manteiga na chapa,
penso em voltar para o leito quente da cama desarrumada.
Minha esposa saiu, foi buscar verduras frescas na feira livre.
Um colega do meu filho aprendeu a passar os finais de semana conosco,
saíram os dois a passear de bicicleta.
O jornal ainda não chegou e nessa manhã não tem corrida de automóvel para assistir na tv.
Em compensação, à tarde, será transmitido ao vivo o primeiro jogo do meu time pela tv aberta.
Time que já perdeu três dos sete jogos que disputou nesse início de campeonato.
Mas não importa, afinal, minha alegria é vê-lo jogar. Sofre!
Ainda não consigo me concentrar na leitura de um bom livro.
Minha vida é assim.
Mas será muito melhor quando eu conseguir me livrar dessa massa falida,
que ainda me pesa os ombros.

sábado, 5 de junho de 2010

Copa do Mundo de 2010

Mais uma copa do mundo de futebol.

Os brasileiros ansiosos aguardam por mais sete dias para início do segundo maior evento esportivo mundial.

A África do Sul está em festa. Primeiro país africano a sediar uma Copa do Mundo.

A torcida brasileira está um pouco chateada com o estilo durão do treinador canarinho. Nada que os bons resultados não superem. Tudo porque ele optou por não levar três craques que são idolatrados pela torcida: o Pato, o Neimar e o Ganso, que para muitos, é o melhor jogador do Brasil na atualidade. Preferiu jogadores mais disciplinados taticamente, tomara que esteja certo e conquiste o sexto caneco.

Horários bancários e de funcionamento das empresas têm sido alterados em função dos jogos da seleção, telões estão sendo instalados nos bares, nas escolas, nos clubes... um país em mobilização para não perder um lance sequer dos deuses do futebol. Não importa se esse ou aquele jogador ficou fora da convocação, agora é torcer para os que lá estão.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A casa do meu cunhado

Um treino no clube, onde deixei meu filho, futuro craque de futebol, depois, umas voltas sem rumo pela cidade. Parado numa esquina qualquer, decido uma pendência de um orçamento em andamento, o cliente achou caro. Alternativas existem, vamos a elas.
Enquanto isso, aguardo inseguro os caminhos do meu destino.
Enrolo há algumas semanas para levar meu filho ao dentista que está com um dente nascendo no lugar errado empurrando todos os outros.
Ontem, visitei numa imobiliária um conhecido meu que ficou de avaliar a casa do meu cunhado. Ele quer vender, mas o corretor ainda não veio.
Minha terapeuta me aguarda. Estoco fatos para lá voltar.
Até que eu gostaria de comprar a casa do meu cunhado, mas preciso de mais tempo e não sei se ele poderá me esperar.
Esperar o incerto.
Mas tudo poderá mudar em breve, afinal, tenho trabalhado muito.
E pendências antigas a meu favor também serão resolvidas. Espero!

sábado, 22 de maio de 2010

Xica Doida

O mais novo bar e restaurante da cidade: Xica Doida.
Fui procurar saber, antes de minha primeira ida, e uma sobrinha me disse que em Quirinópolis, Xica Doida é o nome de uma espécie de pamonha especial.
Fui conferir com meu filho Pedro, enquanto a mãe dele visitava uma feira de livros na Capital. Fazia frio.
O lugar é amplo e bem planejado.
O prato é bom, certamente fará sucesso.

sábado, 24 de abril de 2010

A vida é dura!

Dei broncas no meu filho, teimoso e desanimado.


Meu dinâmico espírito quer saltar aos gritos.


Fiquei alguns dias sem receber meu jornal diário, também dei broncas no entregador e agora, uma semana depois, voltou ao normal a entrega. Ando sem moral mesmo. Tenho o jornal de três dias amarelando, atirados que foram sobre o telhado da varanda. Isso é lá lugar de atirar jornal?


Resolvi engatar segunda na divulgação do meu primeiro livro "Alcaçuz e Anis". Que apesar do nome parecer bula de remédio de farmácia homeopática, trata-se de poemas.


Até no título do livro, os contrários que me acompanham pela vida se fizeram presentes.


Minha mãe viajou semana passada e foi passar uns dias com minha irmã caçula em Brasília e agora está em Goiâna revendo os parentes e descansando de nós e também descobrindo a vida porque é a primeira vez que ela passa tantos dias longe de casa. Meu pai que se vire, até que ele está se saindo bem.

Estou novamente à procura de emprego, ou trabalho, obras para executar.


Minha cidade está em franco crescimento. Nunca se construiu tanto por aqui. Minha Casa Minha Vida e tal. Periga de eu encontrar trabalho e ter que continuar na labuta. A vida é dura!


Paralelamente quero continuar com a revenda da Traxx Motocicletas do Brasil, que agora tem fábrica em Manaus e está esparramando propaganda pelo país com a cantora Ivete Sangalo. Propaganda que ainda não chegou por aqui, infelizmente. Mas o novo supervisor, que parece animador de programa de auditório, agendou visita por aqui mês que vem e pediu para que eu trocasse o desbotado painel da fachada. É claro que terei que atendê-lo. Meu sobrinho publicitário cuidará disso pra mim.








sexta-feira, 23 de abril de 2010

Uma breve passadinha

Trabalhar muito dá nisso, não sobra tempo para escrever. Como estou novamente numa fase final de trabalho, de entrega de obra, resolvi dar uma passadinha por aqui.

Sabem, eu queria mesmo era poder construir por prazer. A necessidade do dinheiro não me permite, ainda.

Duas adolescentes passam pela rua sorrindo alto, estalando os tamancos no asfalto.

Meus cachorros, lá nos fundos, não latem mais.

Acessei um site para me auxiliar na divulgação do meu livro "Alcaçuz e Anis".

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Zezeca

Parado no semáforo, um motoqueiro veio rápido e parou ao meu lado. Por um instante achei que fosse você. Mas não era. Não podia ser você. Você não está mais entre nós.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Foto no Perfil

Demorou, mas agora tenho foto no meu perfil. Achei que estou envelhecendo muito rápido e corri para tirar a foto enquanto os cabelos ainda estão na cor cinza.
E também comecei a twittar, isso é lá verbo? Parece que é, a moçada diz assim e geralmente quando a moçada diz, fica, quando diz respeito a essas geringonças eletrônicas que parecem pirar a cabeça da gente. Nos faz lembrar daquelas aulas de inglês em que sentávamos no fundo da sala para jogar batalha naval, agora o inglês faz falta.
O endereço é www.twitter.com/josejanuzzi.
Certa vez ouvi dizer que festa boa mesmo é aquela com seis pessoas.
Festa boa é a que fazemos, seja ela qual for.
Não é aquela do vizinho, como achávamos antigamente. Minha amiga Rita de Goiânia, me enviou uma mensagem linda sobre o assunto. São chatas as festas dos vizinhos em que não fomos convidados.
Cá entre nós, reservamos o local, a Chácara do David, aqui em Ituiutaba e já definimos a data dos dias primeiro e dois de maio próximos para a nossa terceira festa da família Gomes Barbosa. Minha família é grande, qualquer reunião vira festa.
Dessa vez, vamos tentar reunir o maior número de parentes possível numa festa nossa.
Quem mais se diverte é a criançada, sinal de continuidade.