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sábado, 27 de fevereiro de 2016

As Travessuras de Tonhola - A Faxineira do Sobrado

O colega traíra de Tonhola, Joacir, que trabalhava na mercearia, notou que passados alguns meses, a presepada da bicicleta sem freios já havia sido deixada de lado. Dona Rica pediu ao neto que fosse até a mercearia buscar alguns produtos.

Dessa vez Joacir estava na loja trabalhando, empilhando produtos nas prateleiras com outro colega de serviço. Tonhola disse a que fora e o funcionário, mais antigo na casa, tomou a lista e foi separar os produtos. Enquanto isso, Joacir chamou Tonhola para saírem um pouco. Ele ficou apreensivo, mas se deixou levar e já do lado de fora - o que foi? Perguntou curioso, espere um pouco, Joacir sabia que quase todos os dias naquele horário pela manhã, a empregada que trabalhava no sobrado do outro lado da rua, limpava a sacada. A sacada tinha uma mureta com grades na parte de baixo e um peitoril grosso de concreto na parte superior, tudo revestido com um azulejo amarelo, muito feio por sinal. Pronto, lá vem ela, fique olhando, a faxineira parecia não perceber, ou, o que parecia mais provável, fazia de propósito para assanhar os meninos. Agachada na sacada e de saias, abria as pernas toda distraída enquanto esfregava os azulejos, os meninos embaixo viam e admiravam aqueles fundos. Mesmo com a distância, era a visão. Joacir se ria todo da cara de estupefação que o pobre do Tonhola fez.

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