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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

As Travessuras de Tonhola - O Abacateiro

Erasmo, um negrinho forte que parecia um tourinho, era bem robusto para sua pouca idade, e Napoleão, um magricela de olhos verdes, dois garotos amigos de Tonhola disseram que iam subir no abacateiro.

Duas quadras na direção do córrego, depois da casa de Dona Rita tinha uma chácara abandonada onde ficava o famoso abacateiro. Era enorme e os meninos apostavam entre eles quem subia mais alto. Naquele dia os garotos provocaram o Tonhola dizendo que ele não tinha coragem de acompanhá-los. Que nada! Vamos lá que vou subir com vocês também e vou até as grimpas. Foram, antes combinaram que não podiam demorar muito para não preocupar ninguém em casa. O início da subida era até que fácil, tinha umas galhadas grossas esparramadas no início do enorme tronco, só que dava medo, claro que dava medo, quanto mais subiam, mais medo tinham e o pior é que mais no alto os galhos balançavam com o vento. Deixa estar, Tonhola acompanhou os companheiros, Napoleão, o magricela, disparou na frente como um acrobata, Tonhola tentou acompanhá-lo, mas à medida que ia ganhando altura, percebeu que sua coragem não era tanta assim como sua vontade de chegar no topo. Erasmo vinha logo atrás nos calcanhares do nosso já trêmulo amigo, quando de repente o magricela dá um grito e vem de volta com rapidez assustando os colegas. Na pressa de subir ele não percebeu e deu de cara com uma caixa de marimbondos, que perigo, levou ferroadas no rosto e aos gritos, quando os colegas de baixo perceberam, desceram em debandada o mais rápido que conseguiram, mas não sem antes, todos os três serem picados. Conseguiram sair correndo com o magricela num choro desencabido de dor e já com o rosto todo inchado, por pouco não se machucam seriamente. Em disparada foram para a casa de Tonhola pedir socorro à pobre avó que prontamente veio com álcool para aliviar um pouco a dor dos meninos.

&Tvl

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