Alfredo foi jantar numa churrascaria um pouco afastada da cidade a convite de um viajante.
Levou consigo os três meninos, seus dois filhos e o sobrinho Tonhola. Aquilo para eles era coisa rara, nunca tinham ido naquela churrascaria.
Os meninos ficaram apreensivos à espera do viajante que os levaria no carro dele. Passaram pela casa de Dona Rica, para pegar Tonhola, que já os esperava há tempos do lado de fora junto com a avó.
O viajante chegou de Maverick azul. Um baita carro, muito badalado na época. Na estrada, a churrascaria ficava na beira da estrada a alguns quilômetros da cidade, o carro parecia balançar no asfalto, tamanha a potência do motor. O desenho do carro era moderníssimo para a época e poucas unidades rodavam pela cidade.
Jantaram. Os meninos se divertiram muito enquanto os dois conversavam assuntos de negócios. De sobremesa, sorvete para todos.
Foi muito bom, mas o que ficou mesmo gravado na memória de Tonhola foi o balanço do Maverick pra lá e pra cá no asfalto, parecendo que com pouco mais de velocidade ele levantaria vôo. Foi emocionante.
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