Uma outra situação aconteceu com o nosso amigo Tonhola, em condições semelhantes, só que dessa vez não era com sorvete, com café.
Foi no Bar Quitandinha.
O Quitandinha era um bar minúsculo, um retângulo de um metro e meio de largura e comprido de fundo que só cabia o balcão e o pessoal ficava em pé sem bancos pois não tinha espaço.
O Quitandinha, como o nome dizia, servia café e lanches, quitandas.
Certa vez, Tonhola, por impulso, depois de comer um bolo de chocolate com refrigerante, se apossou de uma daquelas colherzinhas de café que estava dando sopa sobre o balcão. De súbito ele colocou uma no bolso e foi pra casa.
Alguns dias se passaram. O filho de Dona Rica, o Alfredo, foi até a casa dela no final do expediente numa de suas visitas rotineiras e viu sobre a mesa a dita colherzinha. Quis saber de onde era e Dona Rica chamou o neto que veio todo avexado e explicou a situação tim tim por tim tim. Mas o Alfredo ficou muito bravo, fez o moleque ir no outro dia bem cedo devolver a colherzinha, pedir desculpas e explicar que havia levado por engano, onde já se viu, o dono do Quitandinha era conhecido dele.
A colherzinha foi devolvida.
A lição foi entendida.
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Há 4 anos
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