Era novembro. Caia a tarde e o céu estava sendo assustadoramente coberto por umas nuvens muito escuras anunciando que chuva forte estava para cair em minutos.
Alguns meninos brincavam com Tonhola no quintal e Dona Rica saiu na porta da cozinha e gritou, já pra suas casas, não estão vendo o toró que vai cair, pra dentro Tonhola e nada de chuveiro agora, espere a chuva passar.
E choveu.
Uma chuva muito forte, com ventos assustadores, parecendo querer arrancar as telhas de barro da casa, caiu por um longo período até a noite se mostrar por completo. Choveu granizo e Tonhola brincava com as pedrinhas que escorriam pra dentro da varanda da área de serviço. Como estará o telhado do galinheiro? se perguntava fazendo o sinal da cruz a assustada Dona Rica. Tonhola não estava nem aí, passado o medo dos relâmpagos e trovões ele só queria saber de brincar com as pedrinhas de gelo do tamanho de suas bilocas que caíam no piso da varanda da área de serviço.
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