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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

As Travessuras de Tonhola - Garotas

Levado pelos colegas da escola, Tonhola desrespeitou as recomendações de sua avó e se desviou do caminho de volta para casa depois do final da aula. Próximo ao bairro ficava o prostíbulo, zona do meretrício. Nessa região, as casas tinham luzes coloridas para indicar o caminho aos clientes durante a noite. Numa das casas, que era de esquina e tinha na frente um bar imundo, algumas moças estavam tomando sol em trajes de banho num piso cimentado que ficava no quintal. O muro de placa pre-fabricada de concreto, não era muito alto e para ajudar a molecada, um monte da areia fora depositado sobre o passeio que ainda não era pavimentado, facilitando ainda mais aos meninos menores para subir no monte e conseguir ver além do muro. Tonhola estava assustado, mas os colegas o convenceram a ir e estando lá, no topo do monte de areia, conseguiu ver de relance algumas moças com roupas mínimas a cobrir o corpo; olhou muito rapidamente mas naquela idade o corpo lhe tremia feito vara verde, os meninos mais velhos riam e pediam para fazer silêncio para que as moças não percebessem, quando um senhor, vendedor de picolé, que estava passando com seu carrinho, viu aqueles moleques atentados e ralhou com eles para que fossem para casa que aquilo não era coisa de menino, resmungaram qualquer coisa desrespeitando o picolezeiro e deram mais alguma olhada nas moças; só que elas ouviram a bronca e se soltaram todas para se mostrarem aos tarados moleques. Quando Tonhola subiu novamente no monte para mais uma rápida olhadela, uma delas tirou a parte de cima do biquíni e deixou os seus pequenos seios à mostra, para delírio da molecada; que visão inesquecível para o nosso amigo, eram os primeiros peitinhos que ela via; percebendo a algazarra, um senhor gordo, provavelmente o dono do bar, saiu com o avental na cintura esbravejando em direção aos moleques que saíram em disparada rua abaixo. Tonhola aprendeu o caminho.

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