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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

As Travessuras de Tonhola - O Circo

Em cidade pequena do interior, raramente tem atrações para o divertimento das pessoas. Quando aparecem espetáculos maiores, tipo um circo, a divulgação anterior ao início das apresentações, toma conta de toda a cidade. No rádio, a novidade é anunciada a todo momento com a proximidade da estréia. Divulgaram que antes do início das apresentações, haveria um desfile pelas principais ruas da cidade com a presença dos carros, com os animais, os palhaços e todo o elenco de artistas de todas as partes do mundo. E assim foi feito. Na véspera da estréia, a caravana circense saiu pela cidade fazendo o maior alvoroço, soltando fogos, com muita música e na frente um carro com alto-falantes anunciando paulatinamente cada número a ser apresentado. Tonhola nunca havia ido a um circo. Quando ele ouviu aquele som mágico, saiu correndo, alucinado, atraído por aquela vibração que só o circo consegue impor às crianças. Tudo lhe era novidade: os elefantes, leões, ursos, os macacos enormes, todos eles animais que ele só vira pela televisão. Ficou fascinado e acompanhou o desfile pelas ruas por um longo trecho. Voltou para casa correndo, saltitando pelas ruas de contente e ao chegar, foi logo insistindo para que a avó o levasse ao circo.

Há anos Dona Rica não assistia a um espetáculo daquele porte. Certa vez ela ouvira que circo, viu um viu todos, mas no fundo ela sabia que não era bem assim, porque circo tem magia e onde tem magia cada um tem o seu jeito próprio de sentir, ainda mais quando se é criança. E também a idade lhe tirara a motivação para uma atração tão agitada. Mas, quer saber, avó é avó, convenceu-se. Decidiu ir ao circo com o moleque no domingo. Tonhola não cabia em si de felicidade.

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