Os amantes do futebol estamos todos satisfeitos. Dois lances de pura magia fizeram história nessa tarde de domingo.
No primeiro, de uma bola estirada pela defesa até o meio de campo um volante maltratou-a no peito e ela sobrou nos pés de um adversário que deu um chutão para o alto em direção ao ataque. Ela foi cair nos pés dele, o fenômeno. Num movimento rápido ele acompanhou a trajetória da bola, percebeu que seu marcador vinha ao seu encontro e num lance mágico, daqueles de emudecer o estádio inteiro, com o pé direito, dominou a bola como se fosse com as mãos, já conduzindo-a para seu lado esquerdo, contrário ao que o zagueiro tentava alcançar, e, na entrada da área, percebendo que o goleiro vinha crescendo ao seu encontro (se fosse qualquer atacante teria enchido o pé e acertado o goleiro ou metido a bola por cima da meta), mas ele não, naqueles poucos segundos em que a bola mansamente rolava sobre a grama com seu total controle, ele, num toque sutil com o pé esquerdo, tirou a bola do alcance do goleiro e ela foi mansamente no canto balançar a rede. Um gol fenomenal.
No segundo, já beirando o final da partida, num contra-ataque rápido, o gênio, percebendo a possibilidade da jogada, segurou a explosão de sua arrancada para não entrar em impedimento. Aguardou o desenrolar do lance, a bola lançada resvalou e foi procurá-lo rumo ao gol. O marcador tentou acompanhá-lo em desespero. Para se desviar, com um toque de calcanhar com o pé direito deu um passe para si mesmo para o pé esquerdo, deu outro toque preparando o arremate e quando outro marcador se aproximava perigosamente e o goleiro também abandorara a meta tentando fechar sua visão do gol, baixou aquela inspiração fenomenal dos gênios da bola e com um chute de leve por cobertura, quase da intermediária, viu a bola viajar devagar, acompanhou sua trajetória certeira e sentiu quando a rede balançou suavemente. Outro golaço! Dois numa mesma partida e na casa do adversário. Naquele instante, por alguns segundos, parecia não haver barulho no estádio, tal a estupefação.
Esses dois gols serão repetidos e comentados por todos... inesquecíveis. Fenomenais!
O primeiro Gre-Nal da Libertadores
Há 4 anos
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