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sábado, 4 de maio de 2013

Guarda-corpo

Sentado sobre a mureta do viaduto, com as pernas penduradas ele observava a cidade que em rapidez passava em baixo. Os veículos no viaduto também passavam em velocidade a pouco mais de um metro de suas costas. De longe, um caminhão enorme, estranho, que se aproximava parecendo ser conduzido pelos demais veículos se destacava. Sua carroceria era alta e toda colorida. Não passava de um carro de som desses de animar festas. O sol apertou. Sua pasta solta sobre a mureta, o paletó a cobri-la. Os pensamentos em devaneio. Que cidade maluca. Nem notou que se aproximava um guarda que lhe pediu que dali se retirasse. Era perigoso. Ele até estranhou a gentileza do guarda, mas prontamente atendeu e seguiu seu rumo.

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