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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

No fio do bigode

Eram duas vacas solteiras e magrelas em troca de uma vaca parida e uma solteira mais encorpada. Negócio de ocasião. O negociante disse um punhado de balelas como de costume e o pobre do fazendeiro caiu na conversa aceitando prontamente o negócio. Ele só pensou no leite que a vaquinha já viria dando para lhe ajudar a encher o balde e no bezerro para um futuro negócio. Embarcaram as duas vacas magrelas com o compromisso do negociante de trazer as outras duas, a vaca parida com o bezerro e a vaca solteira mais encorpada, ainda antes do anoitecer. Anoiteceu e nada. No outro dia, o fazendeiro preocupado, ligou para todos os lados pedindo informação do sujeito, nem o telefone dele havia pego, tamanha a satisfação em ficar livre das duas vacas magrelas. Foi um negócio em confiança, no fio do bigode. Nunca mais.

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