O Projeto, o Controle e o Regulagem eram três amigos e conheceram o Potência.
O Projeto começou a trabalhar como desenhista num escritório de engenharia e passava o dia debruçado numa prancheta detalhando desenhos de arquitetura em papel manteiga e papel vegetal com o auxílio de uma régua "T". Por sua dedicação e empenho fez fama cedo como bom desenhista de projetos. Pouco tempo depois, assim que concluiu o serviço militar obrigatório, veio a falecer num acidente de moto.
O Controle foi um exímio tratorista. Por muitos anos ele arou chão pelas fazendas da região, até que um dia, jovem ainda, sofreu um acidente vascular cerebral que lhe deixou sequelas e hoje arrasta uma das pernas. Vive do benefício que recebe da previdência por sua parcial invalidez e dos bicos que consegue fazer como jardineiro, profissão que veio a aprender depois.
Já o Regulagem, foi colocado por seus familiares, ainda em menino, numa oficina de retífica de motores, a título de favor e sem remuneração por um ano, até aprender a profissão e assim deixar as agruras que as ruas ofereciam para os meninos daquela idade. Tornou-se um bom mecânico e trabalhou por alguns anos até que um belo dia avisou que ia visitar uns parentes de longe, na divisa com a Bolívia e nunca mais deu notícias.
Em breve o Potência entra.
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