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sábado, 30 de junho de 2018

As Travessuras de Tonhola - Pinga no Coco

Naquele tempo tinha uma escola estadual do outro lado da rua naquela esquina, bem em frente tinha um boteco de apenas uma porta de ferro de enrolar que ficava aberto até a madrugada.
Tonhola acompanhava dois amigos sendo que um deles dirigia um chevrolet opala do pai. Ele ia no banco de trás, sentado bem no meio, atento ao volante guiado pelo amigo, sabe-se lá!
Depois de muito vadiar pela noite afora, pararam naquele boteco, que apesar do pouco movimento, ainda se encontrava aberto.
Um baixinho que devia ser o dono do boteco, ofereceu-lhes uma pinga no coco, segundo suas palavras, muito afamada, muito bem curtida, que chegara àquele ponto seguindo todos os critérios de preparação.
Pra quê? Os meninos entraram na danada da pinga curtida e muito saborosa, levemente suave, que não descia queimando.
Foi o primeiro pileque do menino Tonhola, sim porque os três já haviam tomado algumas cervejas ao longo da noite e a mistura deu merda.
O mundo girou a seus pés.
O estômago lhe revirou até pela manhã. Caraca. Lhe fora muito ruim aquela primeira experiência etílica.
Que interessava se o coco havia sido enterrado por tantos dias curtindo a pinga?
Pinga no coco: nunca mais!

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